Thursday, February 08, 2007

Plantas invasoras em Portugal

Nota:

Em Portugal, cerca de 400 espécies vegetais foram consideradas no Decreto Lei 565/99 como "espécies introduzidas", das quais 30 foram classificadas como "espécies invasoras".

Almeida (1999) refere números mais elevados listando cerca de 500 espécies exóticas subespontâneas, das quais 37 são consideradas “invasoras muito perigosas”, 56 “invasoras perigosas” e 104 “eventualmente invasoras”.

O que são invasões biológicas? Por invasão biológica entende-se o aumento não controlado do número de indivíduos de uma espécie, atingindo localmente densidades populacionais muito elevadas, e afectando negativamente o biota nativo.

Apesar das invasões biológicas poderem ocorrer naturalmente, o ritmo a que se estão a processar actualmente resulta claramente das actividades humanas, com graves consequências ao nível económico, ecológico e social. Representam também um risco para a saúde humana, para os sistemas produtores de alimentos e de fornecimento de água, e para a conservação dos ecossistemas interferindo com o desenvolvimento natural das comunidades invadidas.

As invasões biológicas, em particular por espécies exóticas, são actualmente reconhecidas como a segunda maior causa de perda de biodiversidade, alterando estrutural e funcionalmente os ecossistemas. Este problema é também considerado como um dos principais componentes das alterações globais, ocorrendo a um ritmo crescente em todo o mundo.

In: http://www.uc.pt/invasoras/invasoes/invasoes.htm

Azollaceae

nome vulgar: azola azola caroliniana Willd

É um pequeno feto anual de água doce, de cor esverdeada, azulada ou avermelhada que se desenvolve à superfície. É um hidrófito com 1-10cm, elíptico, subglauco ou avermelhado. Possui folhas com lobo herbáceo e o inferior maior e hialino, o lobo superior da folha tem 2,5x0,9-1,4mm e é obtuso. Tem origem na América Tropical e foi introduzida acidentalmente com a cultura do arroz. O facto de se dessiminar facilmente por fragmentação vegetativa, de se reproduzir sexuadamente, e o facto dos seus esporos serem muito resistentes à dissecação são características que facilitam a invasão. Os ambientes preferenciais de invasão são lagoas, valas e arrozais. O controlo químico desta planta inclui a remoção das plantas com redes finas apesar de ser impraticável para áreas muito extensas. O controlo químico rem em conta que há poucos herbicidas autorizados para aplicação em meio aquático, e ainda os efeitos negativos que a sua aplicação pode ter, não é, não é aconselhada asua aplicação em áreas e mesmo noutras áreas só deve ser utilizado se a metodologia mecânica não for conseguida.

In : http://www.uc.pt/invasoras/resultados/fichas/8azola_filiculoides.pdf